A Academia Francesa foi fundada em 1635, pelo Cardeal Richelieu, reconhecida pelo parlamento em 1637, sob o reinado de Luís XIII e tinha a função principal de proteger a língua francesa e publicar um dicionário.
Deixou de funcionar somente no período de 1793 a 1803. Ela é composta de 40 membros, mas nesses mais de três séculos e meio de existência já teve mais de 700 personalidades. Atualmente, o papel da Academia Francesa, além da sua atividade básica, passou a ser de desempenhar um papel pró-ativo em relação a cultura francesa no país e no exterior, distribuindo mais de oitenta prêmios e eventos, que estimulam as pessoas a falarem o francês. Os fundos para esse trabalho de mecenato, como a própria academia o chama, foram originários de heranças e direitos autorais da venda do dicionário. É a Academia de maior prestígio no mundo. Desse núcleo inicial depois surgiram a Academia de Belas Artes (1663), Academia de Ciências (1669) e a Academia de Ciências Morais e Políticas (1795).
A Academia de Ciências, que é formada por 150 membros franceses, 250 correspondentes e 150 associados estrangeiros, tem: 1) Divisão de Ciências Matemáticas, Físicas e Ciências do Universo, 2) Divisão de Ciências Químicas, Biológicas e Médicas e Biologia Animal e Vegetal.
Nos Estados Unidos, o Congresso criou a National Academy of Sciences, em 1863, durante a Guerra Civil. O National Research Council foi criado em 1916, a National Academy of Engineering, em 1964, o Institute of Medicine, em 1970. O conjunto dessas organizações são chamadas de National Academies. O Instituto de Medicina corresponde aos atributos de uma Academia de Medicina e tem a finalidade de dar orientações em matérias relacionadas com a ciência, tecnologia e medicina. Esse trabalho é considerado tão essencial, que, periodicamente, o Congresso e o Executivo reafirmam a importância para a educação, saúde e progresso da população, graças ao trabalho dessas Academias.